Para as organizações, é possível aprender de duas formas: de forma proativa ou de forma reativa. No desenvolvimento da capacidade proativa de aprender, a empresa amplia sua possibilidade de buscar novas formas de atuar em seu mercado, estabelecendo estratégias de longo prazo e melhorando a sua análise de cenários futuros. Nestes últimos dias, é possível perceber que essa capacidade será muito importante, em um futuro próximo, principalmente para projetar a atuação empresarial no pós-crise Covid-19.
Por outro lado, este momento em que as empresas estão no “olho do furacão” certamente mostrará o valor de aprender também de forma reativa, pois o processo de aprendizagem vem acontecendo de maneiras diversas, pouco planejadas e vem atingindo a todos. Essa necessidade de reagir, neste momento, não depende somente dos gestores, mas, de todas as pessoas que precisam acionar sua capacidade de adaptação instantânea a novas realidades, tanto no âmbito pessoal quanto no profissional.
Todas as empresas têm capacidade de aprender, por isso, mecanismos de aprendizagem estão sendo acionados por praticamente todas elas e estão refletidos nas seguintes reações:
Fazer acordos rápidos com as pessoas, pactuando novos tipos e intensidades de esforços diante da expansão, da retração ou da transformação instantânea das atividades.
Buscar parcerias com outras empresas, buscando aprender com práticas dos concorrentes e/ou unindo forças para fazer novas parcerias por meio do apoio mútuo.
Implantar novas formas de trabalhar, oferecendo novas condições físicas de trabalho e conscientizando as pessoas sobre a importância da autopreservação da saúde, seja trabalhando em casa, seja atendendo ao público presencialmente.
Então, diante deste novo cenário, cabe aos gestores decidir se deixarão que o aprendizado com as restrições impostas pela pandemia seja apenas momentâneo ou se utilizarão as reações atuais para melhorar a capacidade da empresa de aprender no longo prazo.
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Imagem: sigmund | Unsplash.com